25% dos partos realizados no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró/RN, são bebês com baixo peso (10%) e prematuros (15%). Em média, são realizados 20 partos ao dia.
Os bebês que nascem prematuros e baixo peso, cerca de 1.800 ao ano, precisam, essencialmente, de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que a HMAC dispõe de 17 leitos com equipes completas.
É fundamental para o crescimento saudável destes bebês, o apoio da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru.
A UCINCo do HMAC é de 15 leitos, também com equipamentos e equipes completas, assim como é a UCINCa, que tem 18 leitos divididos em 3 enfermarias.
No tratamento, o bebê que nasce prematuro primeiro passa pela UTIN, no casos mais graves. Quando começa a ganhar peso, passa para os cuidados da UCINCo e por último da UCINCa.
As mães principalmente de outras regiões que acompanham os filhos internados no HMAC também tem apoio. Elas ficam hospedadas na Casa da Mãe Curuja, dentro das instalações da maternidade.
E para prevenir nascimentos prematuros ou com baixo peso, o HMAC instalou o Setor de Gestão de Alto Risco (GAR), oferecendo serviços de internação as mulheres grávidas, que também vem de toda a região do Oeste do RN.
No GAR, as mulheres que apresentam algum tipo de infecção (urinária é a mais comum) ou outra patologia, recebem os cuidados médicos devidos, para não perder o bebê. Este setor conta com mais de 20 leitos.
Outro serviço oferecido ao beber que nasce prematuro ou com baixo peso, é o Follow-up, que oferece acompanhamento por até 2 anos após receber alta do HMAC. Neste caso, os bebês são examinados mensalmente.
Para os bebês crescerem com saúde, a equipe do HMAC realiza o Programa de Aleitamento Materno em parceria com o Banco de Leite da Secretaria Estadual de Saúde e o posto de coleta dentro da própria maternidade.
Este programa conta com apoio muito importante do Corpo de Bombeiros, que auxilia buscando de casa em casa do leite humano doado pelas mães que tem excesso para alimentar os bebês que continuam internados na UTIN, UCINCo e UCINCa.
A diretora Geral Larizza Queiroz ressalta que toda esta estrutura é custeada pelo SUS, composto com recursos do Governo Federal e contra partidas menores da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
São cerca de 50 leitos de alto risco, divididos em UTIN, UCINCo e UCINCa, QUE atende em média 1.800 bebês ao ano, naturais de todo o Oeste do Rio Grande do Norte e também dos Estados Vizinhos como Ceará e Paraíba.