No ano de 2019, o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) realizou um total de 6.889 partos, sendo que 3.134 de Mossoró e outros 3.678 dos outros 70 municípios da região Oeste do Rio Grande do Norte, parte do Ceará/CE e também da Paraíba/PB.
O HMAC está sendo administrado por uma junta de intervenção judicial desde outubro de 2014. Quando o trabalho judicial começou, a unidade estava fechada. Os serviços foram abrindo aos poucos e hoje são quase 180 leitos abertos.
Ao longo destes cinco anos, os interventores, sob a coordenação geral de Larizza Queiroz, tiveram que lidar com dívidas trabalhistas milionárias, assim como junto a fornecedores e bancos, associado com a árdua missão de restaurar os serviços salvando vidas.
“Estamos trabalhamos para superar adversidades que surgiram de todos os lados”, diz Larizza Queiroz, fazendo referência ao prédio que era muito antigo, que precisando das reformas que estão sendo realizadas, bem como a substituição da rede elétrica e hidráulica.
Atualmente, o HMAC conta com 17 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, 15 leitos de Unidade de cuidado intermediário neonatal convencional (UCINCo) e 18 leitos Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa). A taxa de ocupação média é de 95%.
Um dos fatores que explica esta taxa de ocupação sempre acima de 90% é que dos 6.811 nascidos vivos, 597 estava com baixo peso e 854 foram bebês que nasceram prematuros e, nestes casos, precisam do suporte de terapia intensiva para crescerem com saúde.
Outro fator que contribui para um número alto de partos que tem origem em gravidez de alto risco é que o HMAC é o único em toda a região com estrutura adequada para realizar partos desta natureza. Os partos normais e de baixo risco, muitos são realizados em suas cidades.